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Proposta do governo Lula “vai matar aplicativos de transporte no Brasil”, diz presidente do Novo

Eduardo Ribeiro, presidente do partido Novo, manifestou críticas ao projeto de lei complementar que visa regulamentar o trabalho de transporte via aplicativos, proposto pelo governo Lula.

 

A proposta foi encaminhada ao Congresso em regime de urgência nesta segunda-feira (4). Segundo Ribeiro, a proposta é uma “ideia de jerico” que os parlamentares deveriam rejeitar.

 

“A regulamentação proposta pelo Lula vai matar os aplicativos de transporte no Brasil e tirar o sustento de 778 mil famílias.

O projeto é simplesmente péssimo para motoristas, plataformas e usuários, e parece ter sido feito para inviabilizar o setor”, afirmou o presidente do Novo nas redes sociais.

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O projeto estabelece a remuneração mínima por hora de trabalho, uma contribuição obrigatória para a previdência e a formação de sindicatos tanto de trabalhadores quanto patronal. Ribeiro indicou que a remuneração mínima de R$ 32,09, proposta no projeto, é uma “bizarrice”.

 

“Um dos méritos deste modelo se baseia na remuneração por desempenho. Se o motorista é bem avaliado, recebe as melhores corridas e os melhores preços.

Com o tabelamento, vão pagar o mínimo para todo mundo e desincentivar qualquer competitividade interna. O serviço vai piorar”, ressaltou.

 

Ribeiro enfatizou que a instauração da contribuição previdenciária e a compulsoriedade para a formação de um sindicato vão resultar nos motoristas de aplicativos sendo forçados a uma “CLT paralela” e “obrigados a seguir regras criadas por políticos e sindicalistas que nunca pegaram um Uber na vida”.

 

“O resultado prático disso tudo é a total inviabilização deste modelo… É imperativo que o Congresso Nacional derrube essa ideia de jerico do ministro do Trabalho e dê um recado claro ao governo Lula”, disse o presidente do Novo.

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